Hemisfério
norte: 21 ou 22 de Março
Hemisfério
sul: 21 ou 22 de Setembro
Também conhecido como Sabbat do Equinócio Vernal, celebra a chegada da primavera com a fertilidade que celebra o redespertar da vida na Terra. Esse festival celebra o dia em que o Sol, em sua migração para o Norte, atravessa a linha do Equador. Ostara marca a data em que o dia e a noite têm igual duração, mas a partir deste dia os dias serão mais longos. Momento de equilíbrio perfeito entre as energias do sol e lua, dia e noite, masculino e feminino, yin e yang.
Sinaliza o tempo em que as
sementes são plantadas e começam o seu processo de crescimento. Emergimos do
nosso submundo pessoal e sentimos novamente o poder da luz. É o momento de
cultivarmos nossas sementes (metas e objetivos).
Os aspectos da Deusa invocados
nesse Sabbat são Eostre (a deusa saxônica da fertilidade) e Ostara (a deusa
alemã da fertilidade).
O Cristianismo absorveu muito dos
costumes e folclores Pagãos de Ostara, pois no hemisfério Norte a atual data
pascal ocorre próximo à data de Ostara. A palavra inglesa para Páscoa é
“Easter”, provém do nome da Deusa Eostre, também designada Ostara ou Eostar.
Sabemos que na comemoração da
Páscoa há o renascimento de Jesus e que se trocam ovos de chocolate, e que
principalmente esses ovos são trazidos pelo coelho da Páscoa. Em Ostara, quem
ressuscita é a Terra que deixa o frio para trás e floresce novamente com a
energia do Deus Sol e da Deusa jovem.
O coelho também é um dos símbolos
de fertilidade da Deusa, pois eles levam um período de 28 dias para gestarem e
darem à luz – 28 dias é o ciclo de uma lunação. Além disso a lenda do coelho da
Páscoa tem uma estreita relação com a história da Deusa Eostre, em que um
gentil coelho pedia favores a Deusa e em troca botou ovos que decorou e a
presenteou. Segundo a lenda, Eostre ficou maravilhada com a beleza dos ovos e
desejou que toda a humanidade pudesse partilhar de tamanha beleza e alegria. Os
ovos, que obviamente são símbolos da fertilidade e da reprodução, eram usados
nos antigos ritos da fertilidade. Pintados com vários símbolos mágicos, eram
lançados ao fogo ou enterrados como oferendas à Deusa. Em certas partes do
mundo pintavam-se os ovos do Equinócio da Primavera de amarelo ou dourado
(cores solares sagradas), utilizando-os em rituais para honrar o Deus Sol.
Até hoje, o Domingo de Páscoa é
determinado pelo antigo sistema do calendário lunar, que estabelece o dia santo
no primeiro domingo após a primeira lua cheia, no ou após o Equinócio da
Primavera. (Formalmente isso marca a fase da “gravidez” da Deusa Tríplice,
atravessando a estação fértil.).
Correspondências:
Incensos: violeta africana,
jasmim, rosa sálvia e morango.
Cores das velas: dourada, verde,
amarela.
Pedras preciosas sagradas:
ametista, água-marinha, hematita, jaspe vermelho.
Ervas ritualísticas tradicionais:
bolota, quelidônia, cinco-folhas, crocus, narciso, corniso, lírio-da-páscoa,
madressilva, íris, jasmim, rosa, morango, atanásia e violetas.
Blesssed Ostara a todos!
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